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sábado, 16 de outubro de 2010

Envelhecimento e Actividade Física


Associação Portuguesa de Psicogerontologia


EXERCÍCIO PARA QUÊ?

Durante muito tempo considerou-se que o exercício era perigoso para as pessoas mais velhas, devido em grande parte ao estereótipo de que o idoso é frágil, de saúde débil e com alguma inca-pacidade. Mais recentemente começou a aceitar-se que a maioria da população acima dos 65 anos não tem problemas de saúde que impeçam de praticar exercício e pode levar uma vida activa!
“O objectivo principal da actividade física na 3ª idade é (ou deveria ser) o retardar do processo inevitável de envelhecimento, através da manu-tenção de um estado suficientemente saudável, (…) que possibilite a normalização da vida do idoso e (…) minimize os factores de risco comuns na 3ª idade” (Meirelles, 2000).
Várias investigações demonstram melhorias a nível físico e psicológico de pessoas que, em ida-de avançada, começam a praticar actividade física adequada às suas necessidades.
Não é obrigatório praticar um exercício intenso! Exercícios moderados, como uma caminhada, são suficientes para manter o bem-estar, quando praticados várias vezes por semana.
As actividades quotidianas também podem aju-dar, tal como as sessões de ginástica: subir e descer escadas, ir a pé até ao mercado, deslocar-se ao café, limpar a casa, fazer a cama são actividades saudáveis que devem ser praticadas diariamente.
O processo normal de envelhecimento é irrever-sível e universal; é apenas mais uma etapa da vida! No entanto, nada impede a qualidade de vida na terceira idade. A actividade física tem efeitos positivos não só na saúde física mas tam-bém na saúde mental:

BENEFÍCIOS FISIOLÓGICOS:

 força muscular e resistência
 flexibilidade e amplitude dos movimentos
 coordenação motora e do equilíbrio
 capacidade cardio-vascular e pulmonar
 massa gorda

OUTROS BENEFÍCIOS:
 ansiedade
 auto-estima e auto-imagem
 socialização
 integração com grupo de pares e combate o isolamento

COMO COMEÇAR
O primeiro passo é consultar o seu médico; segundo passo: procure um local para praticar exercício ou defina um programa adaptado a si (as sessões de actividade física devem incluir quatro tipos de exercício: capacidade aeróbia, força, flexibilidade e controlo do peso); mante-nha a regularidade das sessões; terceiro passo: mantenha a evolução. À medida que se sente mais capaz, aumente a duração e a intensidade dos exercícios.
Interrompa os exercícios e procure imediata-mente auxílio se:
- sentir um aperto no peito;
- tiver dificuldade em respirar;
- sentir dores nos braços ou nas axilas, sobretudo do lado esquerdo;
- sentir palpitações;
- sentir náuseas ou tonturas
“Exercite-se de qualquer modo, mexa-se. Exercite os braços e as pernas. Exercite a mente. Exercite os seus sentidos, a sua imaginação, a sua paciên-cia, os seus direitos. Movimente-se!” (Morrow, 2002).
Lembre-se: braços e pernas mais fortes e um maior controlo do corpo ajudam a levar o saco das compras, a levantar-se do sofá, a sair mais facil-mente da banheira e a evitar quedas. Estar bem fisicamente vai ajudá-lo a manter a sua autonomia e independência. E para isso, nada mais fácil: mude os seus hábitos de vida!
- seja fisicamente mais activo
- seja mais saudável: cuide da sua alimentação
- relaxe e aproveite todas as ocasiões que a vida tem para lhe oferecer
- seja feliz!

Dra. Sara Louro
Técnica de Psicomotricidade

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