quarta-feira, 13 de abril de 2011
VELHA ENTREVADA
um poema de A. M. Pires Cabral
VELHA ENTREVADA
Aquele que não conhece a doença
nem o progresso nem o desfecho dela
mal saberá que mal alumiado
poço de angústias é uma velha entrevada
disposta em cama de palha
que não lhe retarda -- antes fomenta --
a podridão,
na esperança e no terror
de que tudo acabe em breve.
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