«- Como estás?, é uma bela questão. Normalmente respondo - Sei lá, porque não gosto de mentir. E sei lá de facto. Umas vezes estou redondo, outras quadrado, outras cheio de picos, outras liquefeito, outras não estou sequer: deslizo por aí armado em nuvem. - Como estás?, e é impossível responder - Deslizo por aí armado em nuvem» António Lobo Antunes
"O Verão Eterno d'Os Capitães da Areia" (2011) - Amor Fúria
Os Capitães da Areia apresentam o primeiro longa duração a 11 de Novembro na sala TMN Ao Vivo (Antigo Armazém F), em Lisboa.
Capitão Pedro na voz e na bandeira, Capitão Tiago, o guitarrista, espécie de Johnny Marr perdido no Mali, Capitão Vasco na guitarra baixo e na marinha (é de facto o único elemento com carta de navegação de recreio), Capitão António nos tambores e na alegria.
A cantiga-single que agora se apresenta chama-se Dezassete Anos e é a primeira esperança de um disco desenhado para dançar, amar, sonhar. Outras cantigas surgirão, para que não haja dúvida que sim: tudo isto é juvenil, tudo isto é mitologia pope a formar-se em direcção ao horizonte.
É comum a ideia de que os velhos são os conservadores típicos e os jovens são os inovadores. Não é bem assim. Os conservadores mais típicos são os jovens, os que querem viver mas não pensam nem têm tempo para pensar como viver e que, por isso, optam pelo modelo de vida já existente.
Tolstói em O Diabo e Outros Contos (1889-90)
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