«- Como estás?, é uma bela questão. Normalmente respondo - Sei lá, porque não gosto de mentir. E sei lá de facto. Umas vezes estou redondo, outras quadrado, outras cheio de picos, outras liquefeito, outras não estou sequer: deslizo por aí armado em nuvem. - Como estás?, e é impossível responder - Deslizo por aí armado em nuvem» António Lobo Antunes
A compilation of some of the more relaxing piano performances I've uploaded to YouTube. All pieces of music in this collection are played and recorded by myself. I've added in links/starting times (the starting times after the hour mark don't seem to link, I am sorry to say) for each piece in the collection, for those who wish to browse, or jump to a favourite spot. I will try to add links/times to my other compilation videos when time permits. :-)
The pieces in this collection are:
Moment Musicaux #6 (Schubert) Handel's Largo (9:58) Bethena Waltz (Scott Joplin) (16:14) Waltz in #15 A Flat (Brahms) (23:46) Ave Maria (Schubert) (26:11) Waltz #2 (Brahms) (28:58) Intermezzo in A Minor, Op. 116 #2 (Brahms) (31:44) Intermezzo Op. 76 #7 (Brahms) (35:31) Intermezzo In A Op. 118 #3 (Brahms) (39:38) Intermezzo Op. 119 #2 (Brahms) (46:46) Romanze (Brahms) (54:36) Nocturne #2 (Chopin; yes, that is a typo in the title!) (59:11) Nocturne #16 (Chopin) (1:04:38) Nocturne #18 (Chopin) (1:10:07) Prelude #17 (Chopin) (1:16:52) Prelude #23 (Chopin) (1:20:35) Waltz #3 (Chopin) (1:21:43) Waltz #9 '(Chopin) (1:28:56) Prelude #4 (Chopin) (1:33:39) Arabesque #1 (Debussy) (1:36:05) Deep River (Samuel Taylor Coleridge Arr.) (1:41:42)
O teu amor quando palpita verdade seja dita põe rastilho no meu peito trinta batidas num só beijo sem defeito.
Feito tac e tic o teu amor rebenta o dique feito tic e tac o teu amor passa ao ataque feito tac e tic o teu amor rebenta o dique feito tic e tac eu à defesa ele ao ataque e toca e foge e toca e foge é uma bomba relógio
O teu amor quando palpita verdade seja dita faz-me atrasar os ponteiros como a ostra esconde a pérola aos viveiros.
Feito tac e tic pérola solta-se a pique feito tic e tac faz-me o coração um baque feito tac e tic pérola solta-se a pique feito tic e tac faz-me o corpo todo um baque e toca e foge e toca e foge é uma bomba relógio.
O sr. Clowndaniel propõe aos escritores um “Boicote à Sibila” (http://cantarapeledelontra.blogspot.com/2012/03/boicote-revista-sibila.html), o infeliz justifica tal medida baseado na distorcida suposição de que o rece...nte texto estampado em nosso websitehttp://www.sibila.com.br/index.php/critica/2072-a-vanguarda-como-esteriotipo-uma-analise-da-poesia-de-augusto-de-camposteria como motivação uma inescrupulosa vingança ao poeta Augusto e Campos. Clowndaniel chega a essa psicótica conclusão porque, há pouco, Augusto assinou uma petição on line de apoio ao sr. Frederico Barbosa que, envolvido em polêmica com Régis Bonvicino, se mostrou despreparado para conduzir a Casa das Rosas, haja visto que respondeu como um moleque às críticas que Luis Dolhnikoff (e não o editor Régis) fez às atividades e programação do referido espaço público.
Como um dos editores de Sibila, não posso aceitar essa inverdade alardeada publicamente, isto é, que o texto que publicamos do Luis seria uma retaliação à solidariedade de Augusto de Campos (solidariedade que me parece talvez seja mais pró-forma, já que a Casa das Rosas é um espaço que abriga o acervo do seu irmão Haroldo de Campos). Basta ler para ver (coisa que Clowndaniel não fez) que trata-se um texto de longa e demorada pesquisa, e ele, Luis Dolhnikoff, não escreveu às pressas, nem por ocasião da recente polêmica.
Com relação ao boicote, eu não me assusto com isso. Antes só do que mal acompanhado.
O calhorda cultural sempre defende “propostas consistentes para a arte e para o mundo”.
Finalmente, não se pode confiar na capacidade mental de um poeta que rubrica como ultima verba de suas cartas, antes da assinatura, o trocadilho abobalhado “há braços”, Clowndaniel.Ver mais http://cantarapeledelontra.blogspot.com/2012/03/boicote-revista-sibila.html cantarapeledelontra.blogspot.com
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano, aquele teu retrato que toda a gente conhece, em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce sobre um modesto cabeção de pano. Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença. (Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício. Disse Galeria dos Ofícios.) Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença. Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria… Eu sei… Eu sei… As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia. Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença está guardado um dedo da tua mão direita num relicário. Palavra de honra que está! As voltas que o mundo dá! Se calhar até há gente que pensa que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo, a inteligência das coisas que me deste. Eu, e quantos milhões de homens como eu a quem tu esclareceste, ia jurar – que disparate, Galileo! – e jurava a pés juntos e apostava a cabeça sem a menor hesitação – que os corpos caem tanto mais depressa quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo? Quem acredita que um penedo caia com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo, daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo e tinhas à tua frente um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo a olharem-te severamente. Estavam todos a ralhar contigo, que parecia impossível que um homem da tua idade e da tua condição, se tivesse tornado num perigo para a Humanidade e para a Civilização. Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios, e percorrias, cheio de piedade, os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas, desceram lá das suas alturas e poisaram, como aves aturdidas – parece-me que estou a vê-las –, nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas. E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual conforme suas eminências desejavam, e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal e que os astros bailavam e entoavam à meia-noite louvores à harmonia universal. E juraste que nunca mais repetirias nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma, aquelas abomináveis heresias que ensinavas e escrevias para eterna perdição da tua alma. Ai Galileo! Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo, que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços, andavam a correr e a rolar pelos espaços à razão de trinta quilómetros por segundo. Tu é que sabias, Galileo Galilei. Por isso eram teus olhos misericordiosos, por isso era teu coração cheio de piedade, piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos a quem Deus dispensou de buscar a verdade. Por isso estoicamente, mansamente, resististe a todas as torturas, a todas as angústias, a todos os contratempos, enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas, foram caindo, caindo, caindo, caindo, caindo sempre, e sempre, ininterruptamente, na razão directa do quadrado dos tempos.
"..The first time ever I saw your face
I thought the sun rose in your eyes
And the moon and stars were the gifts you gave
To the dark and the endless sky, my love
To the dark and the endless sky
... The first time ever I kissed your mouth
I felt the earth move in my hand
Well, like the trembling heart of a captive bird
That was there at my command, my love
That was there at my command, my love
And the first time ever I lay with you
I felt your heart so close to mine
And I knew our joy would fill the earth
And last till the end of time, my love
It would last till the end of time, my love
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio negros brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá. Soldados! Não vos entregueis a esses brutais que vos desprezam que vos escravizam que arregimentam as vossas vidas que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar os que não se fazem amar e os inumanos. Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos. Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos. Charles Chaplin
“ A hand was resting on the table in front of me in a sleepy fist. Suddenly it flipped on its back and opened its fingers as if asking to have its palm read. But as I looked into its lines it suddenly flew up and slapped me in my face. I began to cry…
... Then this same hand, I forget which, began to wipe my tears away… ”
— Russell Edson - “This Encounter”
Lídia, ignoramos. Somos estrangeiros Onde que quer que estejamos.
Lídia, ignoramos. Somos estrangeiros Onde quer que moremos, tudo é alheio Nem fala língua nossa. Façamos de nós mesmos o retiro Onde esconder-nos, tímidos do insulto Do tumulto do mundo. Que quer o amor mais que não ser dos outros? Como um segredo dito nos mistérios, Seja sacro por nosso.
Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa
A cor aflui ao local,púrpura e baça. o resto do corpo está sem cor, a cor da pérola. ... Numa cavidade da rocha o mar sorve obsessivamente, uma concavidade,o centro de todo o mar.
Do tamanho de uma mosca, a marca do destino rasteja pela parede.
O coração fecha-se, o mar retira-se, os espelhos estão velados.
Quem te disse ao ouvido esse segredo que raras deusas têm escutado — aquele amor cheio de crença e medo que é verdadeiro só se é segredado? Quem te disse tão cedo? Não fui eu, que te não ousei dizê-lo. Não foi um outro, porque não sabia. Mas quem roçou da testa teu cabelo e te disse ao ouvido o que sentia? Seria alguém, seria? Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei? —
Esta animação delicada e única, vencedora do OSCAR® de filme curto de animação, é um tributo ao trabalho árduo e à paciência.
Conta a história de um homem bom e simples, um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.
Taxman 0:00
Eleanor Rigby 2:39
I'm Only Sleeping 4:45
Love You To 7:45
Here There and Everywhere 10:46
Yellow Submarine 13:11
She Said She Said 15:49
Good Day Sunshine 18:26
And Your Bird Can Sing 20:35
For No One 22:36
Doctor Robert 24:35
I Want To Tell You 26:50
Got To Get You Into My Life 29:18
Tomorrow Never Knows 31:47
O homem é a mais elevada das criaturas; A mulher é o mais sublime dos ideais. O homem é o cérebro; A mulher é o coração. O cérebro fabrica a luz; O coração, o AMOR. A luz fecunda, o amor ressuscita. O homem é forte pela razão; A mulher é invencível pelas lágrimas. A razão convence, as lágrimas comovem. O homem é capaz de todos os heroísmos; A mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece, o martírio sublima. O homem é um código; A mulher é um evangelho. O código corrige; o evangelho aperfeiçoa. O homem é um templo; a mulher é o sacrário. Ante o templo nos descobrimos; Ante o sacrário nos ajoelhamos. O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter , no crânio, uma larva; Sonhar é ter , na fronte, uma auréola. O homem é um oceano; a mulher é um lago. O oceano tem a pérola que adorna; O lago, a poesia que deslumbra. O homem é a águia que voa; A mulher é o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; Cantar é conquistar a alma. Enfim, o homem está colocado onde termina a terra; A mulher, onde começa o céu.
Após a morte da mãe em 2006, o fotógrafo Philip Toledano fez um registro tocante sobre seu pai. A cada dia o fotógrafo alimentava um blog com imagens e relatos de sua experiência de convivício com seu projenitor.
“Isto é um diário. Um registro em andamento de meu pai e de nossa relação. Independente do tempo que ainda temos juntos”.
Todos os contemporâneos afirmaram que o seu tempo era o pior da história. Somos rigorosamente absolutos na forma como preferimos a ditadura do presente ao horizonte do passado. Como colocar as coisas em perspectiva quando no centro estamos nós e o nosso mundo? Coloco então as coisas em perspectiva: o século XX assistiu a duas guerras mundiais e milhões de pessoas sentiram-no na pele e na alma; há 200 anos a maioria dos nossos antepassados faziam as necessidades na via pública; não existia água potável, não se tomava banho e os esgotos partilhavam o espaço com os homens e os ratos. E… já agora… o Estado Novo não permitia o uso de bikini e as mulheres não podiam, sem autorização do marido, ter conta bancária ou viajar. Tempos difíceis estes? Mais do que isso, muito difíceis. Mas só entraria à força numa máquina do tempo. LO
Kurt Wagner writes and sings beautiful songs with Lambchop, a hefty Nashville ensemble with a calm, restrained sound. When Kurt Wagner came by our office to play a Tiny Desk Concert, he came alone, with just an acoustic guitar, a stack of lyrics and his humble, good-natured sense of humor.
Set List: "You're a Big Girl Now" "National Talk Like a Pirate Day" "I Believe in You"
"Quando a criança era criança, andava balançando os braços. Desejava que o riacho fosse rio, que o rio fosse torrente e essa poça, o mar. Quando a criança era criança, não sabia que era criança. Tudo era cheio de vida e a vida era uma só. Quando a criança era criança, não tinha opinião, não tinha hábitos, sentava-se de pernas cruzadas, saía correndo, tinha um redemoinho no cabelo e não fazia poses para fotos."
Prólogo do filme "Asas do Desejo" (Wings of Desire, GER, 1987). Imagem capturada aqui.
Moonchild from Court Of The Crimson King LP 1969. Video edit using film of Greg Lake in 1970, with photos of King Crimson and footage from Isle Of Wight Festival 1970.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. Clarice Lispector
"- Ela é tão livre que um dia será presa. - Presa por quê? - Por excesso de liberdade. - Mas essa liberdade é inocente? - É. Até mesmo ingénua. ... - Então por que a prisão? - Porque a liberdade ofende." Clarice Lispector
Argonauta Sábado e domingo às 22h00 Sonoridades que definem espaços e captam atmosferas... Uma hora de pura música eletrónica e ambiental. A eletrónica é acima de tudo música para a mente. Subtil, evanescente, intensamente cerebral.
É comum a ideia de que os velhos são os conservadores típicos e os jovens são os inovadores. Não é bem assim. Os conservadores mais típicos são os jovens, os que querem viver mas não pensam nem têm tempo para pensar como viver e que, por isso, optam pelo modelo de vida já existente.
Tolstói em O Diabo e Outros Contos (1889-90)