O outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida.
Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dolorido
De carícia a contrapelo.
Partir, ó alma, que dizes?
Colher as horas, em suma.
Mas os caminhos do Outono
Vão dar em parte nenhuma!
Mario Quintana
sábado, 19 de outubro de 2013
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