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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pe. Orlando Gambi

Se eu não puder ser a árvore que dá frutos, que eu seja o arbusto que dá sombra.
Se eu não puder ser o rio que inunda a terra, que eu seja a fonte que dá de beber.
Se eu não puder ser uma estrela no céu, que eu seja uma luz que anima as esperanças.
Se eu não puder ser o teto que abriga a todos, que eu seja a porta que se abre a quem bate.
Se eu não puder ser o mar que liga os continentes, que eu seja o porto que recebe a embarcação.
Se eu não puder ser o bosque que floresce, que eu seja o pássaro que nele canta.
Se eu não puder ser a roseira carregada, que eu seja o perfume de uma flor.
Se eu não puder ser a melodia que enleva, que eu seja a inspiração de cada verso.
Se eu não puder ser o vento que arrebata, que eu seja a brisa que acaricia.
Se eu não puder ser o livro que ensina, que eu seja a palavra que comove.
Se eu não puder ser a seara que promete, que eu seja o trigo que vai ser o pão.
Se eu não puder ser o fogo que incendeia, que eu seja o óleo que mantém a chama.
Se eu não puder ser a estrada que conduz, que eu seja o sinal que marca a direção.
Se eu não puder ser o rico que tudo pode, que eu seja o pobre que não nega nada.
Se eu não puder ser a chuva que irriga o solo, que eu seja o orvalho que umedece a flor.
Se eu não puder ser o tapete no palácio dos reis, que eu seja o agasalho na casa dos pobres.
Se eu não puder ser o sorriso que encanta, que eu seja a impressão que ele deixa.
Se eu não puder ser a felicidade que todos buscam, que eu seja feliz em ser tudo para todos.
Se eu não puder ser a eternidade, que eu seja o tempo em que tu nos falas.
Se eu não puder ser o amor que tudo começa, que eu seja o amor que faz chegar ao fim!

Autor Pe. Orlando Gambi.

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