"Quem manda, afinal, são sempre outros. Esses outros assinam com o nome genérico de «o mercado». Nunca as televisões deram tanto espaço ao que dizem os donos dos bancos. A fronteira entre o carácter nacional ou internacional destas instituições bancárias esbateu-se mais do que as categorias de «esquerda» e «direita». E vamos percebendo que algo de divindade devem ter esses grandes banqueiros porque estão acima das crises e porque debatem algo que se afastou do domínio dos comuns mortais: o futuro. Já que mandam mais do que os governos, devia haver eleições para os donos dos bancos. Haja democracia!"
Mia Couto - escritor moçambicano
sábado, 7 de janeiro de 2012
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