terça-feira, 31 de agosto de 2010
DESENHO
Desenho com um lapis,
acabado de afiar,
os traços que contornam
o teu rosto
onde a barba se destaca,
mas não sei desenhar
o tom da tua voz.
Talvez o pinte de azul- maresia
e o acaricie
num longo gesto,
pronunciado
Pelo bico de meu lápis,
junto à nascente
do dia
com a sofreguidão
da maré
Maria Paula Raposo
Do livro GOLPE DE ASA.
Largo es el camino,
oscuro el mapa del viajero
que otea el horizonte.
Parece tan cansado,
tantos cambios en el mapa
que había dibujado.
Pesan más que mi equipaje
el dolor y la tristeza,
el porque de este viaje.
Dejando atrás el valle,
aparecerá el pantano,
siempre tan callado.
Pesan más que mi equipaje
el dolor y la tristeza,
el porqué de este viaje.
Pesan más que mi equipaje
el dolor y la tristeza,
el porqué de este viaje.
Pesan más que mi equipaje
el dolor y la tristeza,
el porqué de este viaje.
Longo é o caminho
obscurecer o mapa do viajante
que varre o horizonte.
Parece tão cansado
muitas mudanças no mapa
ele tinha desenhado.
Eles pesam mais do que a minha bagagem
dor e tristeza,
A razão para esta viagem.
Deixando o vale,
será o pântano
sempre tão quieta.
Eles pesam mais do que a minha bagagem
dor e tristeza,
A razão para esta viagem.
Eles pesam mais do que a minha bagagem
dor e tristeza,
A razão para esta viagem.
Eles pesam mais do que a minha bagagem
dor e tristeza,
A razão para esta viagem.
Reminiscência
"...Lisboa, Santarém, Porto, Leiria..."
(eu sabia de cor toda a geografia)
O Senhor Inspector
deu-me a nota mais alta em geografia
e disse gravemente:
- "Continua. Hás-de ser gente..." -
"Ângulo recto, agudo,
cateto, hipotenusa..."
(Já manchara de giz a minha blusa
mas respondia a tudo
e a Professora sorria
enquanto eu papagueava a Geometria)
- "...D. Sancho, o Povoador...
D. Dinis, o Lavrador...
(Tinha então boa memória,
sabia as datas da história...)
1380
1640
1143
em Arcos de Valdevez...
(Muito bem, a pequena é simpática).
- "Vamos lá à gramática." -
"...E, nem, não só, mas também...
conjunções copulativas"
(Eu pensava na alegria
que ia dar a minha mãe,
nas frases admirativas
da velha D. Maria,
a minha primeira mestra:
- Tão novinha e ficou "bem"!" -
e esta suavíssima orquestra
acompanhava, em surdina,
o meu primeiro exame de menina
aplicada, orgulhosa e inteligente...)
- "Vá ao quadro, menina! Docilmente
fiz os problemas, dividi fracções,
disse as regras das quatro operações
e finalmente
O Senhor Inspector felicitou-me,
quis saber o meu nome
e declarou-me
que ficara "distinta" sem favor.
Ah! que esplendor!
Que alegria total e sem mistura,
que orgulho, que vaidade!
Olhei de frente o sol e a claridade
não me cegou.
As estrelas, fitei-as como iguais.
Melhor: como rivais,
e a Humanidade
pareceu-me um rebanho sem vontade,
uma vasta colónia de formigas...
(As minhas pobres, tímidas amigas!)
Pouco depois, em casa,
a testa em fogo, o olhar em brasa,
gritei num desafio
à Terra, ao Céu, ao Mar, ao Rio:
- "O mãe, eu já sei tudo!"
No seu olhar tranquilo, de veludo,
no seu olhar profundo,
que era todo o meu mundo,
passou uma ironia tão velada,
uma ironia
tão funda, tão calada,
que ainda hoje murmuro, cada dia:
"- Ó mãe, eu não sei nada!"
Fernanda de Castro
Trinta e nove poemas (1941)
http://fernanda-decastro.blogspot.com/
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
REVOLUÇÃO
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen
revolução
(latim revolutio, -onis)
s. f.
8. Reforma, transformação, mudança completa.
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
margarita 1
sem os sonhos confundir;
eu vou para baixo, para cima,
sou outro, sem outro ser.
Paul Celan - in A morte é uma flor
Tradução de João Barrento.
via
http://barcosflores.blogspot.com/
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
MARIA DULCE (1936 - 2010)
"Frei Luis de Sousa" estreia em Lisboa a 21 de Setembro de 1950 no cinema S. Jorge. Argumento: Após sete anos de buscas do marido, um fidalgo que partiu com D. Sebastião para o desastre de Alcácer-Quibir, D. Madalena de Vilhena casa-se com o cavaleiro D. Manuel de Sousa Coutinho, e tem uma filha, Maria, que sofre de uma doença fatal. Só o aio Telmo Pais, conserva a esperança de D. João de Portugal estar vivo, presságio que se confirma, vinte anos mais tarde, na figura de um romeiro. Intérpretes: Maria Sampaio - Madalena de Vilhena; Raul de Carvalho - Manuel de Sousa Coutinho; João Villaret - Telmo Pais; Maria Dulce - Maria de Noronha; Barreto Poeira - Romeiro; Tomás de Macedo - Frei Jorge; José Amaro - Miranda; Maria Olguim - Aia Doroteia e ainda: Jaime Santos; José Victor; Sales Ribeiro.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
"La Jolla Music Society: SummerFest"
A stellar ensemble performs rare chamber works by two renowned British composers: Elgar's Piano Quintet, and Walton's Facade: An Entertainment for Reciter and Six Instruments. Series: "La Jolla Music Society: SummerFest" [1/2008] [Arts and Music] [Show ID: 13292]
SummerFest's
Cho-Liang Lin, SummerFest's Music Director and world-renowned violinist, performs a selection of his favorite works, accompanied by a stellar cast of colleagues. Series: "La Jolla Music Society: SummerFest" [1/2008] [Arts and Music] [Show ID: 12988]
Mil anos de Amor
A stellar evening of classical chamber music by Mozart and Brahms, performed by such musical superstars as Gary Hoffman, Mark Kaplan, Cho-Liang Lin, Cynthia Phelps and many others. Series: "La Jolla Music Society: SummerFest" [10/2001] [Humanities] [Arts and Music] [Show ID: 5574]
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pe. Orlando Gambi
Se eu não puder ser o rio que inunda a terra, que eu seja a fonte que dá de beber.
Se eu não puder ser uma estrela no céu, que eu seja uma luz que anima as esperanças.
Se eu não puder ser o teto que abriga a todos, que eu seja a porta que se abre a quem bate.
Se eu não puder ser o mar que liga os continentes, que eu seja o porto que recebe a embarcação.
Se eu não puder ser o bosque que floresce, que eu seja o pássaro que nele canta.
Se eu não puder ser a roseira carregada, que eu seja o perfume de uma flor.
Se eu não puder ser a melodia que enleva, que eu seja a inspiração de cada verso.
Se eu não puder ser o vento que arrebata, que eu seja a brisa que acaricia.
Se eu não puder ser o livro que ensina, que eu seja a palavra que comove.
Se eu não puder ser a seara que promete, que eu seja o trigo que vai ser o pão.
Se eu não puder ser o fogo que incendeia, que eu seja o óleo que mantém a chama.
Se eu não puder ser a estrada que conduz, que eu seja o sinal que marca a direção.
Se eu não puder ser o rico que tudo pode, que eu seja o pobre que não nega nada.
Se eu não puder ser a chuva que irriga o solo, que eu seja o orvalho que umedece a flor.
Se eu não puder ser o tapete no palácio dos reis, que eu seja o agasalho na casa dos pobres.
Se eu não puder ser o sorriso que encanta, que eu seja a impressão que ele deixa.
Se eu não puder ser a felicidade que todos buscam, que eu seja feliz em ser tudo para todos.
Se eu não puder ser a eternidade, que eu seja o tempo em que tu nos falas.
Se eu não puder ser o amor que tudo começa, que eu seja o amor que faz chegar ao fim!
Autor Pe. Orlando Gambi.
subsidiência
Tipos de subsidência na superfície terrestre
Subsidência por colapso
Ocorre comumente em cavidades feitas pelo Homem, como túneis, poços e pedreiras subterrâneas. Também é frequente em terrenos de karst, em que a dissolução do calcário causada pelo fluxo de água subterrânea leva à formação de grutas. Se a resistência da rocha que constitui as paredes destas cavidades diminui substancialmente, pode ocorrer o seu colapso com consequente movimento dos materiais que se encontram por cima em direcção à cavidade, causando subsidência à superfície. Este tipo de subsidência pode resultar na formação de algares que podem ter centenas de metros de profundidade, criando áreas de isolamento ecológico onde podem eventualmente evoluir novas espécies de plantas e animais.
Subsidência por falhamento
Quando existem tensões diferenciais na Terra, esta podem ser libertadas por falhamento geológico da crusta frágil, ou por fluxo dúctil no manto, mais quente e fluido. Em zonas de falhamento, pode ocorrer subsidência absoluta no bloco do muro de falhas normais. De igual modo, em falhas inversas, pode ocorrer subsidência relativa no bloco de tecto.
Subsidência por contracção térmica da litosfera
Quando ocorre estiramento da litosfera, talvez devido a fenómenos de slab-pull, a litosfera adelgaça e o espaço assim criado é preenchido por astenosfera quente. Este facto, por seu lado, causa o aquecimento da crusta e a dilatação térmica dos materias seus constituintes. Com o tempo, o calor dissipa-se por radiação a partir da superfície terrestre e o gradiente térmico diminui. À medida que a temperatura baixa, a litosfera contrai-se, muitas vezes causando subsidência à superfície.
À escala da litosfera (~100 km), os efeitos isostáticos têm que ser levados em conta, uma vez que a astenosfera quente, tende a comportar-se como um fluido à escala do tempo geológico
Subsidência por ressalto isostático
A crusta flutua sobre a astenosfera, com uma parte do seu volume imersa que é proporcional ao quociente de densidades da crusta e da astenosfera. Se for adicionada massa à crusta (por exemplo, por deposição de sedimentos), pensa-se que a crusta sofre subsidência minúscula de compensação, mantendo-se o equilíbrio isostático
Subsidência causada pela extracção de fluidos ou gases
Se for extraído gás natural de um campo de gás, a pressão inicial (de até 600 bar) no campo, diminuirá com o tempo. Esta pressão de gás é também responsável pelo suporte do solo acima do campo de extracção, e se essa pressão diminui, a pressão do solo aumenta e inevitavelmente ocorre subsidência à superfície. Desde o início da exploração do campo de gás de Slochteren, Países Baixos em finais da década de 1960, o nível do solo baixou até ao momento cerca de 30 cm, numa área de cerca de 250 km2[1].
Este tipo de subsidência pode também ocorrer por extracção de outros recursos como o petróleo e água subterrânea. Exemplos de subsidência por diminuição da quantidade de água no solo são a subsidência de grande parte da Cidade do México e de zonas situadas à superfíce sobre o Aquífero de Ogallala, nos Estados Unidos.
Subsidência em meteorologia
A causa mais comum de subsidência na atmosfera terrestre são as baixas temperaturas: à medida que o ar arrefece, torna-se mais denso e move-se em direcção ao solo, do mesmo modo que o ar quente é menos denso e portanto sobe. A subsidência geralmente provoca alta pressão barométrica à medida que mais ar vai ocupando um mesmo espaço: por exemplo, as altas pressões polares são áreas de subsidência quase contínua; estas áreas de subsidência são a causa de grande parte dos ventos dominantes. A subsidência pode também causar fenómenos meteorológicos de menor escala, como a neblina matinal. Um exemplo de subsidência extrema é o das rajadas descendentes, que podem provocar danos semelhantes aos de tornados. Uma forma menos extrema de subsidência designa-se por corrente descendente
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Subsid%C3%AAncia
http://twitter.com/aguaecidade
Rede Global de Cidades Inovadoras
http://redeci.ning.com/
domingo, 22 de agosto de 2010
Eurico Carrapatoso | Salmo CL (Nr.3 - Alleluia - 2000) | Coro Ricercare (dir. Pedro Teixeira) | Orquestra Sinfonietta de Lisboa - Vasco Azevedo | Gravação ao vivo feita na Igreja dos Ingleses, em Lisboa, no dia 8.vii.2009
sábado, 21 de agosto de 2010
DESIGN - Interiores
http://myuncommonsliceofsuburbia.blogspot.com/
Faça você mesmo em casa
http://cottageinstincts.blogspot.com/
O Tempo que faz - austrália
http://weather.news.com.au/index.jsp?site=theaustralian&contexttype=district&contextcode=n00&twcid=9770
Blogues
http://www.theaustralian.com.au/news/opinion
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
REVISTA PESSOA
Com o apoio do Museu da Língua Portuguesa e da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a revista Pessoa de literatura lusófona será lançada no dia 20 de agosto, às 19h00, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Pessoa tem como principal objetivo a democratização do acesso à produção literária de língua portuguesa.
Além da sua vocação social, a revista serve de ferramenta para a integração lusófona. O número de apresentação conta com reportagens sobre lusofonia e com contribuições inéditas de escritores angolanos, portugueses, brasileiros e moçambicanos. O seu Conselho Editorial, presidido pelo escritor brasileiro Luiz Ruffato, inclui acadêmicos, diplomatas e autores de vários países de língua portuguesa.
A partir de 2011, a Pessoa investirá na exportação e promoção internacional da literatura lusófona. Segundo sua Editora Executiva, a jornalista Mirna Queiroz, a revista e o site estarão disponíveis em inglês e serão organizadas ações de promoção da literatura de língua portuguesa em países não lusófonos.
http://a-informacao.blogspot.com/
http://dererummundi.blogspot.com/
http://dererummundi.blogspot.com/
http://peterofpan.blogspot.com/
Tão bobo...tão bom!
A curious cat investigates an empty cardboard box.
Um gato curioso investiga uma caixa vazia de papelão.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Fala da Princesa Branca
Fala da princesa Branca
(Fragmento de «Die weisse Fürstin»)
Olha: a morte está na vida; ambas seguem
Tão entrançadas, como num tapete
os fios seguem; e daqui se forma
para nós, que passamos, uma imagem.
Quando se morre, nem só isto é morte.
Morte, é viver sem saber que se vive;
morte, é ainda não saber morrer.
Muitas coisas são morte; sem o enterro.
O morrer e o nascer andam connosco
e isto sentimos como a natureza,
que dura simplesmente, sem pesar
e sem partido. A dor ou a alegria
são cores para os estranhos que nos vêem.
Por isso nos importa mais que tudo
achar o espectador que ao contemplar-nos
bem fundo nos abrange em seu olhar
e apenas diz: vejo isto ou vejo aquilo,
onde outros adivinham só ou mentem.»
terça-feira, 17 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Ricardo Teis
Morre tão jovem ante os deuses quanto morre!
Tudo é tão pouco.
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe. E cala.
O mais é nada.”
Ricardo Teis
VIVE
Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu.
As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso! Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama? Guarde dentro de um porta jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta;
conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.
Persiga um sonho, mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Silvana Duboc
http://www.sonhandocommaciel.com.br/silvana.htm
Alguém para amar
Live on The Smothers Brothers Comedy Hour.
http://www.youtube.com/watch?v=WANNqr-vcx0&feature=player_embedded#!
Ringo Starr by Paul McCartney
http://www.youtube.com/watch?v=p5sgVi88SXU&feature=player_embedded#!
Ringo Starr 70th birthday is joined on stage by Paul McCartney to sing the Beatle hit "Birthday" at Radio City Music Hall in New York City Wed. night. Rick Derringer & Joe Walsh also joined in.
Liverpool Oratório - Paul MacCartney e Carl Davis
Liverpool Oratorio
"Siskiyou Singers saudação Sir Paul McCartney Liverpool Oratorio"
...
"Este é um trabalho fabuloso", diz Marston, "cheio de armadilhas que os casais e as famílias enfrentam na vida moderna."
A vida agitada de uma mulher trabalhadora, a frustração de uma falta de cumprimento, e as dificuldades da vida familiar, na tentativa de satisfazer as necessidades de cada membro: todas estas questões são abordadas. Os oito movimentos do trabalho semi-autobiográfico pesquisar eventos principais da vida de McCartney desde o seu nascimento em junho de 1942 durante um bombardeio pelos alemães na cidade portuária de Liverpool, através de adolescente de confusão e perda de seu pai, a chegada eventual num lugar de paz e harmonia.
O Oratório é uma obra clássica, composta para orquestra, solistas adultos e coros infantis. Foi encomendado pela Royal Liverpool Philharmonic Society para celebrar o seu 150º aniversário. A estreia nos E.U., teve lugar em Nova York de 1991."
...
Fonte:
http://archive.dailytidings.com/2006/May%202006/0511/051106r1.shtml
domingo, 15 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
"Velho companheiro
Que saudade de você
Onde está você?
Choro nesse canto a tua ausência
Teu silêncio
E a distância que se fez
Tão grande
E levou você de vez daqui
Sabe, companheiro,
Algo em mim também morreu
Desapareceu
Junto com você
E hoje esse meu peito mutilado
Bate assim descompassado
Que saudade de você!!"
THE BEATLES - 50 anos
http://www.youtube.com/watch?v=JOO8-Jp-xsg&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=6GAHFrLAxzM&a=GxdCwVVULXfH-k_IVzQbQcibTdWOSgKg&playnext=1
Nasceram há 50 anos e foi a banda que me acompanhou durante a minha juventude. Não podiam faltar os cromos(saíam nas pastilhas elásticas)que eu ia colando na respectiva caderneta. John e Paul conheceram-se a 06-JUL-57 e o tema "Love Me Do" foi editado em 05-OUT-62. Neste aniversário dos músicos de Liverpool, vale a pena ler este artigo de Nuno Galopim, publicado aqui:
http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1639255&seccao=M%FAsica
Num clube em Liverpool um grupo de jovens músicos encontrava um novo baterista. E logo depois mudava de nome. A partir de então passaram a apresentar-se como The Beatles, partindo quatro dias depois para Hamburgo para uma primeira temporada intensa de concertos que acabaria por representar um importante passo para uma carreira que, mesmo assim, poucos ainda adivinhavam que os transformaria na maior banda de todos os tempos.
12 de Agosto de 1960. Há precisamente 50 anos uma banda de quatro rapazes procurava um baterista em Liverpool. O dono de um clube em Hamburgo (na Alemanha) tinha pedido a um promotor local que encontrasse uma nova banda para uma temporada no seu palco. John, Paul, George e Stuart eram os escolhidos. Mas para fazer as malas e partir faltava-lhes apenas um pequeno pormenor: um baterista.
Um concerto cancelado tinha deixado uma noite livre para os músicos dos Silver Beatles (como então se chamavam). E num clube viram então um jovem baterista a dar uso ao kit que tinha comprado recentemente. Chamava-se Pete Best e era filho da dona do Cashbah, bar onde os músicos já tinham tocado e para o qual tinham até pintado as paredes. "Ele conseguia manter a batida durante muito tempo, e por isso ficámos com ele", recordam as palavras de John Lennon no livro auto-biográfico Anthology. E, de facto, no fim da noite Pete Best estava oficialmente no grupo. A outra novidade chegava com o nome da banda, que passava então a apresentar-se numa versão mais curta: simplesmente, The Beatles.
A aventura tinha começado em Março de 1957 com os The Quar- rymen e com John Lennon então como principal força-motriz. Paul McCartney chegou em Outubro e George Harrison em Fevereiro de 1958, mais músicos passando ainda pela banda. Houve outros nomes pelo caminho, de Johnny and The Moondogs a The Beatals, mais tarde The Silver Beatles. Com um baixista encontrado em Stuart Sutcliffe e, agora, um novo baterista, os Beatles viviam o dia um da sua existência já com uma agenda internacional. A partida para Hamburgo estava a dias de distância.
Paul McCartney pediu autorização ao pai. O 'sim' veio com recomendações e a necessária assinatura. E assim, a 16 de Agosto, acotovelaram-se na carrinha de Alan Williams (o promotor local que lhes dera o contrato) que, como George Harrison recorda em Anthology, nem sequer tinha assentos, obrigando-os a sentarem-se em cima dos amplificadores.
Rumaram primeiro à Holanda e seguiram para a Alemanha, chegando fora de horas a Hamburgo. Os clubes estavam já fechados, ninguém ficara à sua espera. E estava na hora de dormir. O dono do clube que os havia contratado acabou por levá-los para sua casa e, como recorda George Harrison na mesma autobiografia, nessa primeira noite dormiram todos numa mesma cama.
No dia seguinte davam a sua primeira actuação no Indra Club, mas o conforto do seu dia-a-dia não melhorou muito significativamente durante essa primeira temporada que viveram no bairro da lanterna vermelha de Hamburgo, o mítico Reeperbahn. Dormiam na sala de projecção de um pequeno cinema. E tocavam em sessões quase contínuas de quatro horas e meia aos dias de semana e de seis horas nos fins de semana. Foram ao todo 48 actuações, numa residência que se estenderia até 3 de Outubro e que, por queixas de ruído, os levaria a seguir depois para outro clube ali ao lado, o Kaiserkeller. Em Novembro, George era deportado por ser menor. Pete e Paul partiriam pouco depois. Lennon regressaria só em Dezembro.
Vivendo sobretudo de versões de standards, a temporada em Hamburgo não só tinha revelado primeiros sinais do verdadeiro potencial do grupo, como representaria uma verdadeira escola de palco. E quem os ouviu, pouco depois, em Liverpool, sentiu certamente que a banda tinha mudado. A história começava a escrever o seu nome.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Gnu Odour playing Ceremony live at the Ukrainian National Home in New York on November 19th 1981.
This is why events unnerve me
They find it all a different story
Notice whom for wheels are turning
Turn around and turn towards this time
All she ask's the strength to hold me
Then again the same old story
World will travel oh so quickly
Travel first and lean towards this time
Oh I'll bring them down, no mercy shown
Heaven knows it's got to be this time
Watching her the times she cried
The times she cried
Too frail to wake/walk this time
Oh I'll bring them down, no mercy shown
Heaven knows it's got to be this time
Avenues all lined with trees
Picture me and then we'll start watching
Watching forever
Forever, watching love grow
Forever, letting me know
Forever.
This is actually New Order's 11th concert in the United States, almost a year and a half after Ian Curtis' death...
...and yes, Gnu Odour. Huzzah for being random.
A imagem
Silva Batlle, definiciones sobre la imagen
http://www.youtube.com/watch?v=7B1DVod1Tzo&feature=related
Assessoria de imagem
"I Can See You".
Three-Picture Video of Neurosis' "I Can See You". Enjoy.
Band Website:
http://www.neurosis.com/
Encyclopaedia Metallum:
http://www.metal-archives.com/band.ph...
Myspace:
http://www.myspace.com/officialneurosis
Record Label - Neurot Recordings
http://neurotrecordings.com/home.aspx
Record Label - Relapse Records
http://www.relapse.com/index2.aspx
Did you see your people?
They all turned out for you.
We were all together,
Not so long ago.
In the shadows we can see you.
In the wind we hear your laugh.
When the light reclaimed you,
We were left clawing at the sky.
In the ocean we can find you.
For the sun we praise your name.
In the dirt we pray for god to bring you back again, bring you back again.
I can see you, I can see you.
In the void the stones are turning, and turning, and turning...
I can see you, I can see you...
Album: The Eye of Every Storm
Year: 2004
The Eye of Every Storm
This is the eighth (last) track from the album The Eye of Every Storm.
Lyrics:
Did you see your people?
They all turned out for you
We were all together not so long ago
In the shadows we can see you
In the wind we hear your laugh
When the light reclaimed you
We were left clawing at the sky
In the oceans we can find you
For the sun we praise your name
In the dirt we pray for god to bring you back again
I can see you, I can see you
In the void the stones are turning and turning and turning
I can see you, I can see you
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
força da nossa voz
“À força da nossa voz” as palavras de Valter Hugo Mãe, na música de Paulo Praça
«havemos de conhecer
quanta estrada se frusta
quanta não leva a nada
quantos dias nos custa a boca calada
e quanto tempo falta
até se cumprir cada coisa adiada.
havemos de conhecer
o lugar mais belo
onde nos encontraremos todos
e onde a cada manhã
se juntem homens e mulheres
à força da nossa voz
homens e mulheres felizes
no mais fundo de nós»
Music video for Allo Darlin's Dreaming (featuring Monster Bobby).
Single release date: 29th March, 2010 (FortunaPOP! Records)
Filmed (on Super8), directed and edited by Nik Vestberg
www.allodarlin.com
Ella and Louis
domingo, 8 de agosto de 2010
Aos avós
Se botarmos o espelho da História
Na nossa frente
Veremos atrás de nós
Todos os nossos antepassados
Um a um
Repararemos na glória dos momentos
Nunca nos pecados
Quando me boto frente ao espelho da História
Reparo num detalhe
Ouço no coreto da memória
O som que faz que eu pare
É o violino de meu avô
Que era um artista
E fez mais que muito doutô
Vou andar!
E o som ecoa...
E me sinto rodeado de notas
Que até parece uma garoa
Harmoniosa, melodiosa, rítmica
O som ecoa, ecoa...
A garoa é colorida
me-di-ci-nal
Nessas horas, a alma voa
Busco toda a vida que há no meu ser
E encontro
Achei.
Por isso,
Posso ir embora.
Vitor Nunes Bustamante Reis
Eu vou lutar
Lyrics: I'll go, I'll go, I'll go, I'll go for you
I'll fight, I'll fight, I'll fight, I'll fight for you
I'll kill, I'll kill, I'll kill, I'll kill for you
I will, I will, I will
I'll go,I'll go, I'll go, I'll go for you
I'll fight, I'll fight, I'll fight, I'll fight for you
I'll die, I'll die, I'll die, I'll die for you
I will, I will, I will
And if I die
I'll die
I'll die alone on some
Forgotten hill
Abandoned by the mill
All my blood will
Spring and spill
I'll thrash the air and then be still
You'll wait
With the star from a dream
And know that I am gone
You'll feel it in your heart
But not for very long
You'll rise each day as planed
Your will is your command
And stand each Sunday
A hymnal steady in your hand
You'll sing to yourself
The rising-falling melody
That you could never read
Without the choirs' lead
Still alone, and lost in deep
And your soul will not be free
I will go , I will go, I will go
And in wars waters
I will wade
And I will know
If I remorse or regret
The fairness of our trade
For you to live
I took your place
A deal was made
And I was paid
And the goal as I was told
Was a place where my body could be laid
And we will steal your life
And die old
In better homes surrounded
By your peers
Without suffering or fear
Grandchildren far and near
And none will shed a tear
For the love no longer here
I'll go, I'll go, I'll go, I'll go for you
I will
I'll fight, I'll fight,I'll fight, I'll fight for you
I will, I will, I will
I'll kill, I'll kill, I'll kill, I'll kill for you
I will
I'll die, I'll die, I'll die, I'll die for you
I will, I will, I will
And if I die
I'll die
I'll die alone like Jesus
On a cross
My faith cannot by tossed
And my life will not be lost
If my love comes across
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Um homem que dorme
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [2/8]
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [3/8]
http://www.youtube.com/watch?v=_Kupn2Xtd64&feature=related
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [4/8]
http://www.youtube.com/watch?v=leosseymOQg&feature=related
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [5/8]
http://www.youtube.com/watch?v=vJpJho05160&feature=related
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [6/8]
http://www.youtube.com/watch?v=aarQThe0EOA&feature=related
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [7/8]
http://www.youtube.com/watch?v=fESJtXHZl70&feature=related
Un homme qui dort (A Man Asleep) - Queysanne, 1974 [8/8]
http://www.youtube.com/watch?v=vzSqMwL3DmQ&feature=related
"Neste tour-de-força de um jovem estudante (Jacques Speisser) decide não ter mais interação com o mundo que é minimamente necessário para sustentar a vida. Seu comportamento cada vez mais, como autómato é acoplado com uma clareza estranha visão sobre o mundo em torno dele. Suas reflexões internas que vagueia pelas ruas de Paris luminosa são narrados sob a forma de um diário não escrito por Ludmila Mikael ".
Um filme sublime e por vezes assustador sobre existencialismo e tédio, obra Queysanne é esta frequentemente negligenciada , vencedor do prémio de Vigo 1974.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Gonçalves Dias
A ti, que lês as poesias deste blogue
Em lugar de outros sou eu que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Neles porás a tua tristeza
Ou bem o teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...
(Trecho de Manuel Bandeira)
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias
Nem demais e nem de menos
Nem tão longe e nem tão perto
Na medida mais precisa que eu puder
Mas amar-te como próximo, sem medida,
E ficar sempre em tua vida
Da maneira mais discreta que eu souber
Sem tirar-te a liberdade
Sem jamais te sufocar
Sem forçar a tua vontade
Sem falar quando for a hora de calar
E sem calar quando for a hora de falar
Nem ausente nem presente por demais,
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo,
Mas confesso,
É tão difícil aprender,
Por isso, eu te peço paciência
Vou encher este teu rosto
De alegrias, lembranças!
Dá-me tempo
De acertar nossas distâncias !!!
Fernando Pessoa
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
José Saramago e Pilar Del Rio
José Saramago (1922-2010) e Pilar Del Rio O Filme Hasta siempre, José.
España y Portugal pierden a Saramago, su gran autor, eterno y riguroso
http://www.abc.es/agencias/noticia.as...
Fallece el escritor José Saramago a los 87 años
Gran escritor, mejor persona. Honesto e íntegro. Siempre en el recuerdo.
El Nobel de Literatura portugués deja obras tan importantes como Ensayo sobre la ceguera, Memorial del convento o El Evangelio según Jesucristo
http://www.publico.es/internos/urgent...
Seher unter Blinden
José Saramago widmete sich in seinen Büchern stets den kleinen Leuten - in seinem Land galt der portugiesische Literaturnobelpreisträger als schwierig.
http://www.sueddeutsche.de/kultur/zum...
José Saramago, la mort d'un Nobel rouge
L'écrivain portugais engagé vient de mourir à l'âge de 87 ans. Il avait reçu le prix Nobel de littérature en 1998.
Depuis quelques années, ce grand lecteur de Montaigne, de Cervantes et de Kafka alimentait régulièrement un blog dans lequel il ne mâchait pas ses mots. Défenseur de la cause palestinienne, il avait à plusieurs reprises violemment dénoncé la politique israélienne dans les Territoires occupés. L'an dernier, Saramago n'hésitait pas à mettre en cause le chef du gouvernement italien, Silvio Berlusconi, le qualifiant de «délinquant». Saramago le blogueur prolongeait ainsi via Internet la mission qu'il pensait être celle de l'écrivain : tenir un discours sur l'état du monde.
http://www.lefigaro.fr/livres/2010/06...
Garzón y Pilar del Río presentarán la biografía de Saramago
El juez Baltasar Garzón y la presidenta de la Fundación José Saramago y viuda del escritor, Pilar del Río, presentarán el próximo jueves, 1 de julio, la biografía del premio Nobel escrita por Fernando Gómez Aguilera, cita que tendrá lugar a las 20.30 horas en la Sede de la Fundación César Manrique (FCM), ubicada en la isla de Lanzarote.
http://www.europapress.es/cultura/lib...
AMIGO
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
“Amigo”é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
“Amigo” (recordam-se vocês aí,
Escrupulosos detrites?)
“Amigo” é o contrário de inimigo!
“Amigo” é o errro corrigido
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada!
“Amigo” é a solidão derrotada!
“Amigo” é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço sem fim
Um espaço útil, um tempo fértil,
“Amigo” vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O’Neill, No Reino da Dinamarca
terça-feira, 3 de agosto de 2010
AMIGO
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
"Amigo" é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
"Amigo" (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
"Amigo" é o contrário de inimigo!
"Amigo" é o erro corrigido
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada!
"Amigo" é a solidão derrotada!
"Amigo" é uma grande tarefa,
É um trabalho sem fim,
Um espaço sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
"Amigo" vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neill, No Reino da Dinamarca
Poema Hindu
Esses textos representam a mais antiga literatura de qualquer língua indo-europeia e datam de aproximadamente 1500 AC.
"O que for da profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for do teu desejo, assim será tua vontade.
O que for da tua vontade, assim serão teus actos.
O que forem teus actos, assim será teu destino"
via
http://blogdoescritor.oficinaeditora.com/
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Susana Félix
Susana Felix
O tempo, esse bandido clandestino
Salteador de estradas e memórias
Mistura numa névoa libertino
O passado e o futuro das histórias.
O tempo de dizer a vida é breve
O tempo de viver há quem o diga
Só espera que o diabo que o leve
O tempo tem mais olhos que barriga.
Ensinou os dedos de rameira
Remexendo em tudo muito embora
Seja sem prazer que tudo queira
Trinque e deixe a meio e deite fora.
O tempo que se esconde de emboscada
O tempo que te foge a sete pés
O tempo que no fim não vale nada
Capitães da areia
video sobre a obra literária, de jorge amado, 'capitães de areia'
anaálise do pontos, políticos, culturais e sociais!
Eu gosto da praia
À hora das gaivotas
Quando a maré desce
E tudo fica mais calmo
Quando o sol dourado
Despenteia o teu cabelo
E um só sorriso teu
Desfaz o meu pesadelo
Tens os pés na areia
E o olhar sobre as ondas
Por muito que o estendas
Não quero que te escondas
Sabes o mar é bruto
Mas pode ajudar
A ter outra vez
Vontade de gostar
Ao longe desfaz-se
A linha do horizonte
E tu já voltaste
Desse sitio onde foste
Protege os teus ombros
Com o meu braço esquecido
E um só sorriso teu
E eu já não estou perdido
E um só sorriso teu
E eu já não estou perdido
E um só sorriso teu
E eu já não estou perdido
Eu gosto da praia à hora das gaivotas.
Eu gosto de ti.
Tim, no último album – Braço de Prata
via
http://pedromiguelalvez.wordpress.com/
David Fonseca
'Oh, mantenha ainda por um momento e eu vou encontrá-lo
Você está tão perto, eu posso te sentir ao meu redor
E eu poderia segurar você, se você parou
Oh, eu vou me prender ainda por um momento assim que você vai me encontrar
Eu estou tão perto, eu sou apenas um pequeno passo atrás de você
Eu sei que você está em algum lugar lá fora
Eu sei que você está em algum lugar lá fora .. "
'Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there..'
Dona Asa
http://donadaasa.blogspot.com/2010/08/ate-la-vive-em-contraluz.html
António Feio e Rui de Carvalho em "O viajante sem bagagem" - 1966
"Fale para mim suavemente
Há algo em seus olhos
Não abaixe sua cabeça na tristeza
E por favor não chore
Eu sei como você se sente por dentro
Eu estive lá antes
Algo está mudando dentro de você
E você não sabe
Não chore esta noite
Eu ainda te amo ... "
"Talk to me softly
There's something in your eyes
Don't hang your head in sorrow
And please don't cry
I know how you feel inside
I've been there before
Something's changin inside you
And don't you know
Don't you cry tonight
I still love you..."