A Ilha
Maria João Brito de Sousa
Serei sempre uma ilha de paixões
Rodeada de mundo a toda a volta
Deserta por decreto da revolta
Que me encheu de lagoas e vulcões
Em mim os animais são aos milhões!
Procriam sobre mim à rédea solta
Pois, sobre a estranha lava que me solda,
Lavrei um verde manto de ilusões
E neste Paraíso em que me dou,
Germinam embondeiros, brancos lírios,
Sou Arca de Noé de âncora presa!
Talvez alguém duvide do que sou,
Talvez seja mais um dos meus delírios,
Talvez seja uma forma de defesa
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário